A implementação da tecnologia 5G no Brasil e no mundo já está promovendo grandes mudanças na relação entre seres humanos, máquinas e internet. A grande dúvida é: como funciona, de fato, a conexão 5G?
A evolução dos sistemas tecnológicos utilizados diariamente em todo o globo reforçou a necessidade de mais um salto na escala evolutiva das redes móveis. Enquanto o 2G permitiu a utilização de recursos de voz, o 3G popularizou e perpetuou os smartphones como a máxima no mercado de celulares. Já o 4G permitiu um fluxo de dados ainda maior, difundindo a utilização de aplicativos e redes sociais como nunca foi visto. E o 5G?
Com a conexão de quinta geração será exatamente assim: as antenas correspondentes ao sinal de 5G serão acopladas às que já existem, mas com nova infraestrutura e novas conexões. “O espectro de ondas de rádio utilizado será bem maior [do que o da tecnologia 4G e as antenas existentes serão adaptadas, havendo maior número de conexões simultâneas por antena”, diz Filadoro, que complementa que, apesar do alto investimento, o retorno esperado é mais do que suficiente.O espectro que o 5G vai ocupar é muito maior do que o das gerações anteriores, por isso as frequências que serão utilizadas precisam estar entre 600 e 700 MHz, 26 e 28 GHZ e 38 e 42 GHZ. Na prática, isso significa que a transferência de dados do 5G estará acima de 10 GB/s. Essa taxa dez vezes maior do que a das redes 4G impulsionará recursos como a Internet das Coisas (IoT). “As pessoas não só vão se comunicar entre elas como também vão se comunicar com objetos e os objetos vão poder se comunicar entre si”.